segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Flamengo aproveita fragilidade do Criciúma, enfia 4 a 1 e respira contra perigo do rebaixamento

A torcida sabe: Hernane tem “cheiro de gol”. Nesse domingo (29) ele marcou 2
Hernane, comemora os seus dois gols na partida
O Flamengo goleou o Criciúma por 4 a 1 nesse domingo (29) à tarde, no Maracanã, e se afastou um pouco da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Somou 30 pontos e deixou o adversário com 25 - o que hoje o levaria à Série B. Os goleiros Helton Leite e Felipe foram expulsos ainda no primeiro tempo. Os dois cometeram cada qual um pênalti, em lances convertidos por Hernane e, depois, por Daniel Carvalho.

Apesar do placar elástico, o Flamengo não jogou bem. Dominou o adversário até os 25 minutos, quando já vencia por 3 a 0, com dois gols de Hernane e um do zagueiro Wallace. Nessas três situações, a defesa do Criciúma falhou. O erro mais gritante dos visitantes se deu no segundo gol do Flamengo, quando a zaga tentou tirar a bola da área três vezes e não conseguiu. Wallace então completou. No final do primeiro tempo, Felipe repetiu Helton Leite, que havia cometido pênalti em Hernane. O goleiro do Flamengo derrubou Lins e também recebeu cartão vermelho. Daniel Carvalho cobrou e diminuiu.

Na segunda etapa, o Criciúma foi melhor e esteve próximo de marcar o segundo gol. Wellington Paulista e Lins desperdiçaram lances que poderiam complicar o Flamengo. A torcida rubro-negra, que compareceu em grande número ao Maracanã, parecia assustada e só se sentiu aliviada quando Elias fez o quarto gol, após outro erro de marcação do Criciúma.

Nublado
O domingo de céu nublado parecia um mau presságio para o Flamengo, mas 38.330 torcedores e um time vibrante não deixaram o sinal se confirmar. “Esta rodada era fundamental para enfrentarmos o Coritiba na quarta-feira (no Couto Pereira). Se perde ou empata, olha a pressão que seria o jogo!”, ressaltou o técnico Jayme de Almeida, que falou sobre o objetivo na próxima rodada.

“Este resultado nos dá tranquilidade. O Flamengo tem que pontuar. Vitória lá é ótimo. Empate, também. O único resultado que não é bom é a derrota. Precisamos de uma sequência de bons resultados. O resultado começou a ser construído antes mesmo de a bola rolar”, declarou ele.

Nas arquibancadas, uma exigente torcida gritava “Queremos raça.” Dentro de campo, o time respondeu. “Sabíamos que precisávamos vencer, e vencer bem. Estou feliz em fazer dois gols no Maracanã e aumentar minha soma”, disse o atacante, que pediu calma aos torcedores ao marcar seu primeiro gol.

“Antes do jogo, eles pediram raça. Eles têm direito, já que a situação não é boa, mas fiz o primeiro e pedi que tivessem paciência. Os torcedores esqueceram as cobranças e passaram a dar seu show. Com a cômoda vitória parcial, a maior atração no Maracanã era a “ola” nas arquibancadas. “A torcida veio conosco. Foi bonito, legal, e a gente vai ficando cada vez mais forte”, declarou Hernane, um dos destaques de desse domingo (29).

 

Portuguesa goleia e afunda o Corinthians na crise


Em ascensão, a Portuguesa surpreendeu e massacrou o Corinthians, por 4 a 0, neste domingo, no Morenão, em Campo Grande (MS). Com três gols de Gilberto e um de Wanderson, a Lusa não encontrou dificuldades para conseguir o terceiro triunfo consecutivo na competição nacional e, de quebra, afundar o Timão de vez na crise.
 
A Portuguesa, que nada tem a ver com a má fase corintiana, segue cada vez mais longe da zona de rebaixamento. Com 31 pontos, os lusitanos ultrapassaram o próprio Corinthians na tabela. Ambos têm a mesma pontuação, mas a Lusa leva vantagem no número de vitórias (oito contra sete).
 
Com o tropeço fora de casa, a equipe comandada por Tite chegou ao oitavo jogo sem vitória. Para piorar, o time alvinegro, dono da melhor defesa do Brasileirão, levou pela primeira vez mais de três tentos na mesma partida em 2013. Agora, a zaga tem 16 gols sofridos no torneio.
 
MASSACRE DA LUSA
45 minutos para o Corinthians esquecer. 45 minutos para a Portuguesa eternizar. Apesar do ataque com Romarinho, Sheik e Guerrero, o Timão passou em branco. Mas o mesmo não pode ser dito da Lusa. Muito pelo contrário. Gilberto, sozinho na frente, deitou e rolou.
 
Com Correa, Moisés e Souza em tarde inspirada, a Portuguesa abriu o placar logo aos sete minutos. Correa cruzou na área e Gilberto, de cabeça, venceu a marcação de Edenilson e colocou a bola para o fundo do gol. Gil e Paulo André, os titulares da melhor defesa do Brasileirão, apenas observaram o lance.
 
Cinco minutos depois, a defesa corintiana voltou a bater cabeça. Correa, novamente livre na ala direita, levantou a bola na área e encontrou Gilberto. A atacante da Lusa não encontrou dificuldades para superar Gil, desviar de leve na bola e enganar Cássio.
 
O segundo gol da Portuguesa desmontou o sistema tático de Tite. O Timão não sabia o que fazer com a bola no pé. E, para piorar, não sabia como marcar a Lusa, que trocava passes rápidos no meio-de-campo. Atuando pelas pontas, Sheik e Romarinho tentavam, em vão, uma jogada ofensiva. Aos 16 minutos, pênalti para o Corinthians. Moisés Moura derrubou Sheik dentro da área. Na cobrança, Guerrero chutou fraco e Lauro defendeu.
 
A chance desperdiçada por Guerrero deu um banho de água fria no time. Ibson, aos 29 minutos, deu lugar a Danilo. Mas a alteração não surtiu efeito. Com isso, a Portuguesa cresceu ainda mais. E o terceiro gol não demorou muito a sair. Aos 31 minutos, Souza lançou Gilberto em profundidade. O atacante avançou com velocidade, driblou Cássio e tocou a bola para dentro do gol. Vantagem mais do que merecida.
 
GOLPE DE MISERICÓRDIA
Tudo ou nada. Com a desvantagem no placar, o Corinthians voltou ainda mais ofensivo para o segundo tempo. Jocinei e Pato substituiram Igor e Paulo André, respectivamente. E a mudança dupla deu certo. Nos dez primeiros minutos, o Timão dominou o setor ofensivo e chegou a marcar dois gols (Sheik e Pato). Mas ambos foram invalidados (impedimento) pela arbitragem.
 
Apesar da melhora dentro de campo, o Timão não conseguiu anular as principais jogadas do adversária. A defesa, por sua vez, seguia confusa. Souza e Moisés, livres de marcação, deram ainda mais trabalho para Gil e Ralf, que foi deslocado para jogar na defesa.
 
Para "fechar com chave de ouro" a péssima atuação, Gil, aos 20 minutos, recebeu o cartão vermelho por acertar com o braço no volante Bérgson. Com dez jogadores em campo, o caos tomou conta do Timão.
 
Abatido e sem poder de reação, o Corinthians praticamente se entregou em campo depois da expulsão de Gil. Wanderson, aos 34 minutos, marcou o gol que calou de vez o Morenão. O atacante recebeu em profundidade, driblou Cássio, tocou a bola para o fundo do gol e correu para o abraço da torcida. E que abraço. Como não se esbaldar de emoção com uma vitória por 4 a 0 em cima do Corinthians?
 
Do lado da Portuguesa, abraços e elogios. Do lado do Corinthians, vaias e duras críticas. Como não se preocupar com a fase vivida pelo time do Parque São Jorge? A zona de rebaixamento é logo ali.
 
PRÓXIMOS JOGOS
Na próxima quarta-feira, às 19h30, a Portuguesa enfrenta o Cruzeiro, no Mineirão. O Corinthians, por sua vez, recebe o Bahia, às 21h50, no Pacaembu. Ambos os duelos são válidos pela 25ª rodada do Brasileirão.
 
FICHA TÉCNICA
PORTUGUESA 4 X 0 CORTINHIANS
Local: Morenão, em Campo Grande (MS)
Data/Hora: 29/9/2013 – 16h
Árbitro: Raphael Claus
Auxiliares: Danilo Ricardo Simon Manis e Bruno Salgado Rizo
Público/renda: 12.316 pagantes. Renda não divulgada.
Cartões amarelos: Paulo André (COR)
Cartões vermelhos: Gil (20'/2ºT) (COR)
GOLS: Gilberto, 7'/1ºT (1-0); Gilberto, 12'/1ºT (2-0); Gilberto, 31'/1ºT (3-0); Wanderson, 34'/2ºT (4-0)
 
PORTUGUESA: Lauro; Correa, Moisés Moura, Valdomiro e Rogério; Ferdinando (Lima - 37'/2ºT), Bruno Henrique, Moisés e Souza; Bergson (Cañete - 31'/2ºT) e Gilberto (Wanderson - 10'/2ºT). Técnico: Alexandre Faganello.
CORINTHIANS: Cássio, Edenílson, Paulo André (Alexandre Pato - Intervalo), Gil e Igor (Jocinei - Intervalo); Ralf, Ibson (Danilo - 29'/1ºT) e Douglas; Romarinho, Emerson e Guerrero. Técnico: Tite.

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